Troca do seguro pelo desconhecido: eleições nos EUA

Após o contínuo processo em que a falta de credibilidade, do atual presidente norte americano, Joe Biden, devido aos erros claros que o mesmo tem vindo a cometer, a ascensão de outros candidatos com objetivo de alcançar o poder é notória, existindo assim uma forte tendência para Donald Trump, ex-presidente dos EUA, assumir novamente esse posto nas presidenciais de 2024.
A partir da análise de diversas sondagens divulgadas esta semana, as mesmas promovem o candidato anteriormente referido, como forte oposição clara ao atual presidente, tal como foi possível apurar em estados relevantes, constituintes deste país, designados por "Swing States", que podem alterar de partido consoante as eleições.
Por conseguinte, Donald Trump é neste momento o concorrente mais indicado pelo partido republicano para se recandidatar já nas próximas eleições, aparentando um forte favoritismo em estados fundamentais, tal como Nevada, Pensilvânia, Arizona, Geórgia e Michigan, à exceção de Wisconsin em que Biden lidera no momento. Apesar de nesses cinco swing states, Trump liderar as intenções de voto, o atual presidente americano não perde muito em relação ao seu antecessor, uma média obtida à volta de 6% a favor desse forte candidato, notando-se a maior diferença no estado do Nevada com cerca de 10% em detrimento de Trump. Projeções estas elaboradas por uma coligação do New York Times e Siena College, com espaço para existir uma margem de erro entre 4,4 e 4,8 pontos percentuais, dependendo, claro está, do estado em questão.
Mesmo reconhecendo os erros concretizados por Biden, os eleitores norte americanos não perdoam e um dos dados mais alarmantes que ditam a ascensão do movimento pró-Trump e deste mesmo candidato, é o fato de os cidadãos referirem que a situação do país não está a ser bem encaminhada, cerca de 67%, que Biden não desempenha de forma bem representada o cargo de presidente deste país, por volta de 59%, o mesmo relativo a outros dados importantes que marcam a contestação e a falta de credibilidade total em Joe Biden, provocando uma enorme desestabilização entre partido republicano com o principal concorrente, Trump e os democratas com Biden.
A única premissa que poderá dar vantagem a Joe Biden, ou até mesmo a um pretendente de poder a esse cargo, será a conclusão existencial dos processos judiciais que Donald Trump é acusado, trazendo assim uma enorme dúvida em relação à confiança que se deve colocar nesse candidato, uma vez que imensos eleitores referem que no caso do mesmo ser julgado e constituído culpado, alterariam a sua intenção de voto para outra opção. Ou seja, o futuro do comando norte americano está nas mãos de um presidente com idade bastante avançada, que não está claramente nas melhores condições para exercer as suas funções, e um indivíduo que atualmente está a ser julgado por múltiplos crimes, sendo uma escolha arriscada por parte dos eleitores.
Assim é possível concluir que os EUA têm no momento uma decisão crucial para fundamentar, pois teriam de abdicar de algo que é seguro mas que preza a estabilidade e segurança, mesmo que Biden não esteja nas suas plenas qualificações, por uma pessoa que está a ser julgada e que alberga consigo uma série de problemas, tais como os movimentos radicais, a promoção do ódio e da violência entre cidadãos, tal como aconteceu na sua presidência e no escândalo da invasão do congresso americano em 2021, bem presente na consciência de todos nós.
Sérgio Carvalho