O Ocidente: mobilização de toda a sociedade

A partir da existência e consecutivo alertar para a gravidade que os conflitos internacionais têm tomado e futuramente sejam ainda mais problemáticos, de forma a envolver todo o hemisfério à escala internacional, com especial incidência para a falta de capacidade de resposta dos países Aliados, constituintes da organização da NATO, que se apresenta, tal como é sabido, como uma aliança de carácter defensivo.
Perante tais preocupações, medidas necessárias têm de ser aplicadas, para que o bloco do Ocidente não perca a sua importância, e de forma atenta, toda a sua independência que pode correr sérios riscos, caso o Leste do globo, tal como a China e a Rússia, se unam com o objetivo comum, de corroer as sociedades ocidentais e as suas democracias, que para além de já estar em vigor, tem-se provado altamente eficaz, pois essas técnicas levadas pelos países com ideologias dissemelhantes aos do Ocidente, prejudicam de forma evidente as mesmas.
Assim, recentemente, o atual presidente do comité militar da NATO, Rob Bauer, referiu que o envolvimento da população civil de todos os países inseridos nesta organização, deveriam com urgência, mobilizar uma preparação geral desses indivíduos, pois num "espaço de 20 anos", o confronto direito entre Ocidente e a Rússia e China estará iminente. Portanto, tal acontecimento com aplicação a curto, médio-prazo, mudaria por completo toda a realidade existente, em especial vigor na Europa, sendo que uma outra medida como o regime militar obrigatório, está no momento em equação, tais como as suas formas de coexistir e de ser aplicado, consoante o país dentro do contexto europeu.
De acordo com as palavras proferidas pelo almirante provindo dos Países Baixos, "temos de compreender que não é um dado adquirido que estamos em paz. E é por isso que nós nos estamos a preparar para um conflito com a Rússia", na passada reunião ocorrida em Bruxelas, com o intuito de discutir matérias relacionadas com o futuro da Europa, no que passa a decisões relativas à nova vaga de militarização dos países ocidentais.
Por conseguinte, a NATO irá realizar as maiores manobras militares desde os últimos grandes conflitos no seu solo, que irão fazer parte do "Steadfast Defender 2024", ou seja, um programa que prima a defesa e ação dos países que incluem a organização da NATO. Estas vão durar até maio, e vai contar com o envolvimento de cerca de 90 mil soldados dessa mesma aliança.
Concluindo, a sociedade ocidental como um todo está,
neste momento, a ser fortemente ameaçada pelo bloco de países do Leste global,
o que para além de causar graves perturbações no seu funcionamento, promove um
conflito em aberto entre Europa e Rússia, com a possível integração de outros
agentes internacionais. Por essa mesma razão, a necessidade urgente de
conseguir preparar a população civil de todos os países europeus para um
eventual conflito russo-europeu.
Sérgio Carvalho