Identidade Europeia, mera ilusão?

O conceito referente à identidade europeia traz consigo várias perspetivas, positivas ou negativas, consoante a ideologia de uma determinada pessoa, que poderá abordar este tema tão delicado e controverso de forma dissemelhante à visão que aqui proponho, especialmente no nosso quotidiano, em que a guerra da Ucrânia é um exemplo claro.
A identidade europeia teria de se basear, na soberania que cada Estado abdicasse para alcançar uma cooperação e equilíbrio dos países integrantes deste projeto, com objetivo de obter uma comunidade internacional constituída por esses mesmos países, não deixando de deter a própria soberania territorial. No caso, obteria uma segunda nacionalidade, esta que seria referente aos países detentores de uma harmonia europeia, sem limites de mobilidade, onde todos os cidadãos se tornam cada vez mais próximos, como de um continente intelectual visado por relações entre diferentes culturas e países se tratasse, dentro do próprio terreno continental europeu.
A resposta a esta pergunta, apesar de ser complexa, pode ser reduzida a pontos bastante simples. Um dos casos será a necessidade de intervir rapidamente, para uma maior integração e sentimento europeístas entre os cidadãos dos diferentes países. Pode suceder-se através de um maior número de programas de que o "ERASMUS" faz parte, ou até mesmo de iniciativas que promovam o forte sentimento à comunidade europeia, como a relação que um cidadão nutre pelo próprio país, em busca da solidez e perseverança da supranacionalidade europeia e da interação com a mesma.
Caso tal não aconteça, este projeto e tentativa de união não conseguirão resistir à mudança dos tempos, aos conflitos existentes, e por conseguinte deixará de existir, se é que teve sequer o seu início de acordo com alguns críticos.
Sérgio Carvalho