Artigo de Despedida
“A Caneta Lusófona nasceu como nascem as ideias que importam: em silêncio, entre conversas sussurradas nos corredores da Ciência Política e o desejo urgente de escrever o mundo com as nossas próprias palavras. Foi, desde o início, mais do que um jornal — foi um gesto coletivo de escuta, um lugar onde a língua ganhava corpo, onde a universidade se revelava em múltiplas vozes. De repente, aquilo que era um projeto de curso ganhou raízes mais profundas e alargou-se, com naturalidade e paixão, a toda a academia: abrimos portas, cruzámos áreas, tecemos pontes. E a Caneta, sem pedir licença, tornou-se de todos.
Hoje, ao confiarmos este projeto a novas mãos, não nos despedimos: passamos o testemunho. Porque aquilo que se escreve com coragem e convicção não termina — transforma-se. Agradecemos a quem leu, a quem escreveu, a quem acreditou. Agradecemos ao tempo, às dúvidas, às conversas e às madrugadas. Ficamos com a memória, com a tinta nas mãos e com a certeza de que, enquanto houver quem queira pensar e sentir em português, a Caneta Lusófona continuará a traçar caminho. Que nunca lhe falte papel, nem coragem.”
-Gonçalo Brito
“Fazer parte deste projeto foi a melhor decisão da minha vida académica. Por vezes damos por nós envoltos em decisões que nos prejudicam, seja pela ansiedade que acumulamos através delas ou pelo medo com que começamos a encarar o futuro depois das mesmas, porém esta decisão foi diferente, esta decisão mudou a minha vida.
Este projeto mostrou-me que realmente podemos materializar toda a nossa criatividade em palavras, através de uma escrita livre, de uma liberdade de pensamento e de uma dedicação a algo que tanto gostamos. Mas para mim, o que é obrigatório destacar no jornal Caneta Lusófona é o grupo, a equipa, as pessoas que o formam, a forma como sempre foram o pilar de todo o projeto. As relações pessoais de amizade, de felicidade, de companheirismo que se estabeleceram neste jornal são definitivamente o que mais me marcará para todo o meu futuro, no qual recordarei e guardarei sempre o pequeno gigante ‘Caneta Lusófona’ num importante espaço do meu coração. Gostava de agradecer a cada um deles, a cada amigo deste projeto, desta equipa, por tanto em tão pouco tempo e por uma continuidade futura que irei observar com o maior orgulho e felicidade.”
- Gonçalo Alves
“Bem, nem sei por onde começar... Assim se passaram 3 anos da minha vida. 8 anos depois de acabar o secundário desafiei-me a querer mais, a querer expandir os meus conhecimentos e as minhas habilitações. Nestes 3 anos tive a oportunidade de ouvir o Gonçalo Brito desafiar-me a criar, juntamente com ele, um jornal universitário. Assim, nasceu o "Caneta Lusófona" e digo-vos, que projeto maravilhoso.
Gostava de agradecer a todos os que colaboraram connosco neste projeto, que tanto me diz e que tanto significa para mim. Sei que posso sair com a certeza de que este permanecerá em boas mãos.
Agradecer também às amizades que fiz, pessoas com quem aprendi imenso e me fizeram perceber que existe uma vida para além da nossa terra natal e que as amizades valem muito a pena. Obrigado a todos por fazerem parte da minha caminhada e por me proporcionarem 3 anos incríveis na minha vida.”
- Nuno Martins
“Explicar para mim o que foi integrar este projeto em apenas dois parágrafos é extremamente complicado, no entanto, os mesmo irão perfazer o meu intuito em permitir passar a mensagem da melhor forma possível, do que realmente representou. O Jornal, foi começado numa vertente de trazermos ao meio académico algo mais do que aquilo que existia, uma fonte de informação que pudesse proporcionar uma liberdade de expressão, criatividade e fomento à escrita, outrora com muito pouco visibilidade na nossa Universidade Lusófona.
– Sérgio Carvalho
desta etapa com orgulho no que construí, grata pelas oportunidades que abracei e com vontade de continuar a dar voz às histórias que merecem ser contadas.”
– Beatriz Vendas
gravado na nossa memória de forma eterna. Entre momentos adversos e alegres, entre escritas complexas mas recompensadoras e entre bons e reconfortantes momentos de equipa crescemos como estudantes, como escritores e sobretudo como seres humanos. Hoje, olhamos para trás com um olhar orgulhoso de quem sabe que conseguiu levar e elevar a sua criatividade dos “Guindais para o Mundo”.
Gonçalo Brito, Gonçalo Alves, Beatriz Vendas, Nuno Martins e Sérgio Carvalho.